Sindicato diz que em 4 anos 56% das bases comunitárias foram desativadas na capital.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) fechou 56% das bases comunitárias na capital em quatro anos. Segundo o Sindicato dos Guardas Municipais da Cidade de São Paulo (Sindguardas), das 41 existentes quatro anos atrás, 18 funcionam hoje. Oito foram fechadas nos últimos meses. E mais duas, há uma semana, uma na Praça São João Vecenzotto, no Jardim Aricanduva, e outra na Praça Eulália de Carvalho, na Vila Nova Iorque, ambas na zona leste. Moradores e comerciantes criticam os fechamentos das basesSegundo a Prefeitura, serão desativadas as bases onde os índices de violência urbana foram reduzidos. A secretaria afirma que as desativadas serão substituídas por bases móveis por serem mais versáteis e por permitirem a localização dos GCMs onde os problemas exigirem. E algumas das bases fechadas serão assumidas pela Polícia Militar. Caso da base da Chácara Klabin, na zona sul.O efetivo das bases extintas deve ficar na mesma região, nas bases móveis ou trabalhando. “Essa gestão está, pouco a pouco, desmontando a GCM. Primeiro foi o canil, depois as armas e agora as bases”, diz Carlos Augusto Souza e Silva, presidente da entidade. “A Prefeitura quer que a gente cuide apenas de prédio, estátua e entulho”, critica um GCM, que trabalhava em uma das bases fechadas, que não quis se identificar. Segundo ele, a ausência do efetivo da base comunitária extinta já reflete no aumento da criminalidade e do vandalismo no entorno dos bairros onde elas ficavam.Esse mesmo relato é contado por comerciantes e frequentadores da Praça São João Vecenzotto, no Jardim Aricanduva. A base da GCM que foi fechada funcionava no local há oito anos. “Domingo roubaram uma adega próxima daqui e uma senhora na calçada perto da drogaria. No sábado, a praça já estava cheia de noias (usuários de drogas)”, afirma Reginaldo Aguiar, de 32 anos, caixa de uma lanchonete que fica na esquina da praça com a Avenida Rio das Pedras.O dono do bazar Estrela da Manhã, Adriano Uechi, de 35 anos, faz coro. “Ficou muito ruim sem a GCM. Agora tememos assaltos, que eram frequentes”, afirma o comerciante. Aposentados que jogavam tranca ontem na praça disseram ter ouvido boatos de que a antiga base comunitária da GCM será transformada em uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Se for isso mesmo, não será ruim”, disse José Davantel Filho, de 73 anos.
Fonte: Jornal da Tarde
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) fechou 56% das bases comunitárias na capital em quatro anos. Segundo o Sindicato dos Guardas Municipais da Cidade de São Paulo (Sindguardas), das 41 existentes quatro anos atrás, 18 funcionam hoje. Oito foram fechadas nos últimos meses. E mais duas, há uma semana, uma na Praça São João Vecenzotto, no Jardim Aricanduva, e outra na Praça Eulália de Carvalho, na Vila Nova Iorque, ambas na zona leste. Moradores e comerciantes criticam os fechamentos das basesSegundo a Prefeitura, serão desativadas as bases onde os índices de violência urbana foram reduzidos. A secretaria afirma que as desativadas serão substituídas por bases móveis por serem mais versáteis e por permitirem a localização dos GCMs onde os problemas exigirem. E algumas das bases fechadas serão assumidas pela Polícia Militar. Caso da base da Chácara Klabin, na zona sul.O efetivo das bases extintas deve ficar na mesma região, nas bases móveis ou trabalhando. “Essa gestão está, pouco a pouco, desmontando a GCM. Primeiro foi o canil, depois as armas e agora as bases”, diz Carlos Augusto Souza e Silva, presidente da entidade. “A Prefeitura quer que a gente cuide apenas de prédio, estátua e entulho”, critica um GCM, que trabalhava em uma das bases fechadas, que não quis se identificar. Segundo ele, a ausência do efetivo da base comunitária extinta já reflete no aumento da criminalidade e do vandalismo no entorno dos bairros onde elas ficavam.Esse mesmo relato é contado por comerciantes e frequentadores da Praça São João Vecenzotto, no Jardim Aricanduva. A base da GCM que foi fechada funcionava no local há oito anos. “Domingo roubaram uma adega próxima daqui e uma senhora na calçada perto da drogaria. No sábado, a praça já estava cheia de noias (usuários de drogas)”, afirma Reginaldo Aguiar, de 32 anos, caixa de uma lanchonete que fica na esquina da praça com a Avenida Rio das Pedras.O dono do bazar Estrela da Manhã, Adriano Uechi, de 35 anos, faz coro. “Ficou muito ruim sem a GCM. Agora tememos assaltos, que eram frequentes”, afirma o comerciante. Aposentados que jogavam tranca ontem na praça disseram ter ouvido boatos de que a antiga base comunitária da GCM será transformada em uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Se for isso mesmo, não será ruim”, disse José Davantel Filho, de 73 anos.
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