quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quem quiser denunciar ou reclamar dos guardas municipais poderá usar telefone ou ainda o e-mail.

A Prefeitura de São Paulo definiu ontem o nome do ouvidor da Guarda Civil Metropolitana (GCM). José Augusto Rodrigues Alves Suto, que desde junho de 2008 responde pela corregedoria da guarda, acumulará a função. A ouvidoria, criada no último sábado começa a funcionar hoje, ainda com algumas restrições. O munícipe que quiser fazer reclamações ou denúncias dos cerca de 6.500 guardas poderá usar o e-mail ouvidoriagcm@prefeitura.sp.gov.br ou ainda o telefone provisório 3259-5951. O número definitivo - um 0800 - deverá ser disponibilizado na próxima semana. A Ouvidoria, segundo o secretário de Segurança Urbana Edsom Ortega, foi criada para facilitar o acesso do público e da guarda à informações da secretaria, da corregedoria e do comando. O acompanhamento de reclamações será ser feito por telefone ou, em 60 dias, pela internet. “Os munícipes receberão o número do processo para acompanhar”, diz Ortega. Antes da criação da ouvidoria específica, o contato entre a população e a GCM era feito pela ouvidoria da Prefeitura. “Não sei mensurar quantos processos são abertos por mês, mas da última vez que acompanhei a média mensal era de dez”.Ortega afirmou que a escolha do corregedor para ocupar o cargo levou em conta a experiência de Suto e o distanciamento da Guarda. “Tem de ser uma pessoa que tenha independência em relação a guarda. O corregedor que tem o papel de punir e até propor demissão do integrante. Por isso é preciso de confiança para recepcionar denúncias e queixas”.

Armas

Ortega negou que pelo menos 50% do efetivo da Guarda que trabalha no patrulhamento será desarmado, como diz a portaria publicada anteontem no Diário Oficial. “A portaria dá diretrizes em relação ao uso de diferentes usos de armas letais e não letais”. Segundo ele, armas de fogo serão usadas só em locais em que sejam necessários. Ele afirma ainda que entre as armas à disposição do efetivo estão a tonfa (espécie de cassetete) e o spray de pimenta. “Estamos analisando quais áreas demandam determinadas armas, mas não temos pressa para fazer o levantamento”. Ortega diz que hoje todos os GCMs que trabalham nas ruas portam arma de fogo. O sindicato da guarda (Sindguardas) afirmou que entrará na justiça contra a determinação por entender a necessidade do porte de arma no trabalho da categoria.

Greve

O Sindguardas mantém a suspensão da greve. A reunião realizada ontem pela manhã com o secretário de Gestão e Desburocratização, Rodrigo Garcia, para discutir propostas de valorização da GCM foi considerada proveitosa.“Será estabelecida uma mesa setorial de negociação. Além disso, o secretario disse que o governo deverá apresentar uma proposta de valorização. Agora precisamos discutir como ela será”, afirma o diretor da entidade Clóvis Roberto Pereira. A secretaria informou que as conversas continuarão.

Fonte: Jornal da Tarde

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