Os delitos cometidos no parque de janeiro a agosto deste ano quintuplicaram em relação ao mesmo período de 2008. Apesar disso, a Prefeitura decidiu reduzir o efetivo da Guarda Civil Metropolitana no local de 151 para 106 homens.
De janeiro a agosto, a criminalidade no Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital, quintuplicou em relação ao mesmo período do ano passado - de 7 para 35 ocorrências registradas no local. Pouco tempo depois de fechar essa estatística, a Prefeitura decidiu reduzir um terço do efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM) que patrulhava a área.Agora, os mais de um milhão de metros quadrados de área verde, que contavam com 151 guardas, são vigiados por 106 agentes, segundo dados do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo (Sindguardas). O problema é que 50 deles são da banda da corporação e atuam no patrulhamento do parque três vezes por semana. Nos outros dois dias, o grupo ensaia para apresentações oficiais, em outro local, na Vila Mariana, conforme explica o presidente do sindicato, Carlos Augusto Souza Silva. E não trabalha no final de semana no Ibirapuera. Sobram, então, 56 GCMs, divididos em três turnos, para cuidar de toda a área do parque. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana não respondeu se o efetivo será reforçado. A portaria que informava sobre as remoções foi publicada no Diário Oficial da Cidade no dia 2. Os 45 guardas foram remanejados para áreas da cidade com grande concentração de ambulantes, como Mooca, na zona leste, e Lapa, zona oeste.“É um absurdo esse número reduzido de GCMs para uma área tão grande. Não há dúvidas de que agora o Ibirapuera vai ficar ainda mais largado do que já está”, afirma o presidente do Conselho de Segurança Comunitário (Conseg) da Vila Mariana, Douglas Melhem Júnior.Ele diz ainda que a empresa de vigilância contratada pela Prefeitura só faz segurança patrimonial e não pode atuar no combate à criminalidade. “O máximo que podem fazer é chamar a GCM.”No dia 5, o Jornal da Tarde publicou levantamento feito com base em 91 boletins de ocorrências registrados no 36º Distrito Policial (Paraíso) nos últimos quatro anos. Os dados mostram que, de janeiro a agosto deste ano, ocorreram 35 delitos no parque ante 7 registrados em igual período de 2008. Ou seja, os casos de violência quintuplicaram.Os furtos lideram as estatísticas, com 18 casos. Atos obscenos aparecem em segundo lugar, com 6 registros. A maioria deles ocorreu à noite, na área de estacionamento próxima ao portão 3, conhecida como “autorama”, ponto de encontro de homossexuais. Nos últimos quatro anos, 43 crianças e adolescentes foram flagrados naquele espaço sendo abusados sexualmente por adultos e levados para a delegacia.Segundo Souza Silva, as transferências foram políticas e em represália à adesão dos 45 GCMs à primeira greve da categoria, realizada no começo do mês.Em nota, a Secretaria de Segurança Urbana informou apenas que os remanejamentos seguem as prioridades da administração e do comando da GCM e são feitos regularmente. Já a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, também por nota, afirmou que o Parque do Ibirapuera conta com 84 vigilantes contratados.35 OCORRÊNCIAS foram registradas entre janeiro e agosto deste ano no parque.
De janeiro a agosto, a criminalidade no Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital, quintuplicou em relação ao mesmo período do ano passado - de 7 para 35 ocorrências registradas no local. Pouco tempo depois de fechar essa estatística, a Prefeitura decidiu reduzir um terço do efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM) que patrulhava a área.Agora, os mais de um milhão de metros quadrados de área verde, que contavam com 151 guardas, são vigiados por 106 agentes, segundo dados do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo (Sindguardas). O problema é que 50 deles são da banda da corporação e atuam no patrulhamento do parque três vezes por semana. Nos outros dois dias, o grupo ensaia para apresentações oficiais, em outro local, na Vila Mariana, conforme explica o presidente do sindicato, Carlos Augusto Souza Silva. E não trabalha no final de semana no Ibirapuera. Sobram, então, 56 GCMs, divididos em três turnos, para cuidar de toda a área do parque. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana não respondeu se o efetivo será reforçado. A portaria que informava sobre as remoções foi publicada no Diário Oficial da Cidade no dia 2. Os 45 guardas foram remanejados para áreas da cidade com grande concentração de ambulantes, como Mooca, na zona leste, e Lapa, zona oeste.“É um absurdo esse número reduzido de GCMs para uma área tão grande. Não há dúvidas de que agora o Ibirapuera vai ficar ainda mais largado do que já está”, afirma o presidente do Conselho de Segurança Comunitário (Conseg) da Vila Mariana, Douglas Melhem Júnior.Ele diz ainda que a empresa de vigilância contratada pela Prefeitura só faz segurança patrimonial e não pode atuar no combate à criminalidade. “O máximo que podem fazer é chamar a GCM.”No dia 5, o Jornal da Tarde publicou levantamento feito com base em 91 boletins de ocorrências registrados no 36º Distrito Policial (Paraíso) nos últimos quatro anos. Os dados mostram que, de janeiro a agosto deste ano, ocorreram 35 delitos no parque ante 7 registrados em igual período de 2008. Ou seja, os casos de violência quintuplicaram.Os furtos lideram as estatísticas, com 18 casos. Atos obscenos aparecem em segundo lugar, com 6 registros. A maioria deles ocorreu à noite, na área de estacionamento próxima ao portão 3, conhecida como “autorama”, ponto de encontro de homossexuais. Nos últimos quatro anos, 43 crianças e adolescentes foram flagrados naquele espaço sendo abusados sexualmente por adultos e levados para a delegacia.Segundo Souza Silva, as transferências foram políticas e em represália à adesão dos 45 GCMs à primeira greve da categoria, realizada no começo do mês.Em nota, a Secretaria de Segurança Urbana informou apenas que os remanejamentos seguem as prioridades da administração e do comando da GCM e são feitos regularmente. Já a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, também por nota, afirmou que o Parque do Ibirapuera conta com 84 vigilantes contratados.35 OCORRÊNCIAS foram registradas entre janeiro e agosto deste ano no parque.
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