O Policiamento Comunitário tem como finalidade a busca da solução dos problemas comuns da sociedade, através da participação conjunta da Comunidade, dos Órgãos Públicos e da Guarda, visando resgatar os valores da boa convivência e da solidariedade humana, tão esquecida pela sociedade atual.
Esta filosofia é um sucesso em vários partes do mundo como Japão, Canadá, Estados Unidos da América e Inglaterra. No Brasil temos experiências muito positivas no Espírito Santo e Piauí. Em São Paulo, com a evolução do conceito de cidadania e com apoio da Guarda Civil Metropolitana desde 1986, com o patrulhamento preventivo, abrangendo as unidades de IOPE (Operações Especiais), Canil, Ambiental e Ronda Escolar na Cidade de São Paulo, temos avaliação positiva em vários bairros, com tendência a ampliação na medida que a sociedade compreenda e se engaje nessa nobre missão.
Este policiamento é preventivo devido a não ocorrência de delitos a partir da colaboração das pessoas, umas com as outras e principalmente com a Guarda.
É importante ressaltar que esta parceria desenvolve o maior número possível de lideranças e de cidadãos, pois, quanto maior a participação, maior será a eficiência do sistema de policiamento municipal. Vê-se portanto, que o policiamento comunitário é uma filosofia de trabalho e não uma atividade especial de policiamento ou um grupo especializado de guardas metropolitanos.
Os 10 (dez) princípios de policiamento comunitário são:
1. Descobrir os anseios e as preocupações da Sociedade;
2. Incentivar o cidadão a participar na identificação, priorização e solução dos problemas da comunidade;
3. Conhecer a realidade da comunidade onde está servindo o guarda metropolitano masculino ou feminino e fazer com que os cidadãos a conheçam;
4. Trabalhar de modo a prevenir as ocorrências. Não podemos esperar os problemas ocorrerem;
5. Agir de acordo com a lei e a ética,com responsabilidade e com confiança ao atender a comunidade;
6. Atuar como um “Chefe de Policia Local” com responsabilidade;
7. Dedicar atenção especial na proteção das mais vulneráveis: pessoas em situação de risco, jovens, idosos e deficientes físicos;
8. Confiar no seu discernimento, sabedoria, experiência e sobretudo na formação que recebeu, pois isso permitirá encontrar soluções criativas para os problemas da comunidade;
9. Manter se atualizado, pois as Guardas Civis Metropolitanas – GCMs, e a comunidade estão em constante evolução;
10. Integrar-se na comunidade e ajudar as pessoas a resolverem os problemas pacificamente.
É fundamental ter em mente que, com muito ou pouco recursos, materiais e humanos; com área perigosa ou não; com apoio maior ou menor Governos; com troca ou não de Governantes; o grande segredo do sucesso é a efetiva e permanente atração popular pois somente a comunidade local, a grande interessada na questão, pode tornar o policiamento comunitário a sua melhor arma contra a criminalidade e estagnação dos poderes constituídos, tornando assim realidade a Policia de Proteção a Dignidade Humana.
¨ Democratic Police, and the Citizen Police a realty¨
Enviado por: MARCIO RIBEIRO
Guarda Civil Metropolitano da Cidade de São Paulo
Sargento Honorário da Patrulha Rodoviária da Califórnia,Sacramento U.S.A.
Membro da Associação dos Policiais de Recurso de Escola dos U.S.A. e Canadá
http://www.gcmduarte.com/2014/02/policiamento-comunitario-porque.html
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