19/02/2010 - 17h58 (Leonardo Soares - gazeta online)
Com uma semana completa nesta sexta-feira (19), a greve dos agentes de trânsito e de segurança comunitária da Guarda Municipal de Vitória continua sem previsão de término na capital capixaba. Na manhã desta sexta-feira uma nova assembleia da categoria avaliou a paralisação como positiva e decidiu continuar o movimento, com a alegação de que a Prefeitura de Vitória não apresentou nenhuma proposta durante os dias em que a guarda trabalhou apenas com 30% do efetivo nas ruas. Por outro lado, também nesta sexta-feira, a Prefeitura de Vitória deu entrada com uma ação declaratória no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, pedindo o reconhecimento de ilegalidade da greve da categoria. Em Vitória, enquanto alguns moradores e comerciantes sentem falta do trabalho da guarda nos bairros, outros nem mesmo perceberam que a categoria está em greve e que há uma semana somente 30% do efetivo está nas ruas. Veja no vídeo ao lado as opiniões da população de Vitória sobre a greve da Guarda Municipal. Segundo o diretor jurídico do Sindicato dos Agentes de Trânsito e Guardas Municipais do Espírito Santo (Sigmates), Fabrício Celeste, a assembleia dos guardas municipais serviu para fazer um balanço semanal do movimento e discutir a falta de propostas da prefeitura. O diretor jurídico do sindicato disse ainda que a entidade não foi notificada sobre a ação declaratória contra a greve."Não fomos comunicados pela prefeitura e nem notificados por nenhum oficial de Justiça até o momento. Na assembleia de hoje a gente decidiu que vai continuar tudo como está, sem previsão, até porque não foi feito nenhum tipo de chamado da Prefeitura de Vitória para atender às reivindicações da nossa greve", explicou.JustiçaA ação declaratória pedindo a ilegalidade da greve da Guarda Municipal foi protocolada no Tribunal de Justiça na tarde desta sexta-feira, em nome da Procuradoria Geral de Vitória e contra o Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória (Sindsmuvi) e o Sindicato dos Agentes de Trânsito e Guardas Municipais do Espírito Santo (Sigmates). A ação ainda não tem previsão de quando será julgada no Pleno.O secretário de segurança urbana da capital, João José Sana, espera o fim da paralisação o mais rápido possível e classifica a greve como um prejuízo ao funcionamento da cidade. "Estamos aguardando os desdobramentos da ação no Tribunal de Justiça. Naturalmente, se há ausência de trabalho deles neste momento de fim do Carnaval e com as obras pela cidade. O trabalho deles é relevante e essencial. Então a ausência deles causa um prejuízo ao bom funcionamento da cidade", estabeleceu.
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