Comandante da Brigada Militar ocupou a Tribuna para falar de impasse na Segurança.
Novo Hamburgo - O comandante regional da Brigada Militar, coronel Nicomedes Barros, ocupou a Tribuna da Câmara, ontem à tarde, para falar sobre o impasse na segurança pública do Município, depois que a BM deixou de trabalhar na central de monitoramento eletrônico. Mas uma frase do militar acabou provocando reação do vereador Ito Luciano (PMDB), e os dois iniciaram uma discussão, só encerrada com a intervenção do vice-presidente Betinho Koch (PT).
Ao dizer que a Guarda Municipal não é responsável pela segurança, o comandante fez uma comparação: "A competência da Guarda é a mesma da segurança privada ou dos flanelinhas. Isto é, nenhuma competência de polícia". A reação de Ito foi imediata: "O senhor não pode falar assim dos guardas municipais. Comparar eles aos flanelinhas?", questionou.
Segundo Barros, "a segurança é cuidado da Brigada". Para o comandante da Brigada Militar, "a Guarda cuida da segurança nas escolas e praças". Ito Luciano reagiu, acusando que a Brigada não estaria dando segurança aos bairros, apenas ao Centro, e por isso precisaria aceitar a ajuda da Guarda. "Conheço essa cidade há 24 anos e sei do que estou falando", disse em voz alta o vereador. Em resposta, Barros salientou os anos que atua na Brigada Militar e os resultados que alcançou em outras cidades. "Estou aqui há 9 meses e posso dizer que conheço muito da cidade. Sou um homem da rua e me orgulho disso."
Depois, questionado por Ricardo Ica Ritter (PDT), Barros disse não haver problemas entre as corporações. "A Brigada é parceira e aceita a Guarda. Só não abrimos mão do comando." Segundo Barros, o que não pode ocorrer é a parceria nas abordagens. Ele explica que a atuação conjunta das corporações em abordagens é ilegal.
Barros reclama o cumprimento de um convênio
Barros falou do convênio entre Prefeitura e Estado para administrar o monitoramento eletrônico. "Quem não quer cumprir o contrato é o Município. Este serviço deve ser supervisionado por quem tem poder de polícia", acredita. Segundo o coronel, neste ano as câmeras não flagraram ninguém cometendo delitos.
O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Luiz Fernando Farias, disse o Estado é que não cumpriu o convênio, pois não disponibilizou a infraestrutura para abrigar a central de monitoramento. E defendeu a eficácia do sistema: "Se não está flagrando crimes, é porque está cumprindo o papel, previnindo os delitos", argumenta Farias.
Fonte: http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-213,cd-232867.htm
Novo Hamburgo - O comandante regional da Brigada Militar, coronel Nicomedes Barros, ocupou a Tribuna da Câmara, ontem à tarde, para falar sobre o impasse na segurança pública do Município, depois que a BM deixou de trabalhar na central de monitoramento eletrônico. Mas uma frase do militar acabou provocando reação do vereador Ito Luciano (PMDB), e os dois iniciaram uma discussão, só encerrada com a intervenção do vice-presidente Betinho Koch (PT).
Ao dizer que a Guarda Municipal não é responsável pela segurança, o comandante fez uma comparação: "A competência da Guarda é a mesma da segurança privada ou dos flanelinhas. Isto é, nenhuma competência de polícia". A reação de Ito foi imediata: "O senhor não pode falar assim dos guardas municipais. Comparar eles aos flanelinhas?", questionou.
Segundo Barros, "a segurança é cuidado da Brigada". Para o comandante da Brigada Militar, "a Guarda cuida da segurança nas escolas e praças". Ito Luciano reagiu, acusando que a Brigada não estaria dando segurança aos bairros, apenas ao Centro, e por isso precisaria aceitar a ajuda da Guarda. "Conheço essa cidade há 24 anos e sei do que estou falando", disse em voz alta o vereador. Em resposta, Barros salientou os anos que atua na Brigada Militar e os resultados que alcançou em outras cidades. "Estou aqui há 9 meses e posso dizer que conheço muito da cidade. Sou um homem da rua e me orgulho disso."
Depois, questionado por Ricardo Ica Ritter (PDT), Barros disse não haver problemas entre as corporações. "A Brigada é parceira e aceita a Guarda. Só não abrimos mão do comando." Segundo Barros, o que não pode ocorrer é a parceria nas abordagens. Ele explica que a atuação conjunta das corporações em abordagens é ilegal.
Barros reclama o cumprimento de um convênio
Barros falou do convênio entre Prefeitura e Estado para administrar o monitoramento eletrônico. "Quem não quer cumprir o contrato é o Município. Este serviço deve ser supervisionado por quem tem poder de polícia", acredita. Segundo o coronel, neste ano as câmeras não flagraram ninguém cometendo delitos.
O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Luiz Fernando Farias, disse o Estado é que não cumpriu o convênio, pois não disponibilizou a infraestrutura para abrigar a central de monitoramento. E defendeu a eficácia do sistema: "Se não está flagrando crimes, é porque está cumprindo o papel, previnindo os delitos", argumenta Farias.
Fonte: http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-213,cd-232867.htm
O que tem que ser dito pra esse coronél é que se precisou da criação das GUARDAS MUNICIPAIS, é porque a brigada não estava mais dando conta da segurança pública,estavam gente como ele somente pensando nas vaidades.Enquanto isso,a vagabundagem
ResponderExcluirse diverte.
Gm José Moraes.