terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Guarda Municipal de Tubarão paralisa trabalhos após assassinato de agente

Trabalho só será retomado quando contingente tiver armas e coletes à prova de balas

Marcelo Becker | marcelo.becker@diario.com.br

O assassinato de um agente, na quinta-feira passada, fez com que a Guarda Municipal de Tubarão, no Sul de Santa Catarina, paralisasse as atividades por falta de estrutura e equipamentos de segurança. A intenção é só retomar os trabalhos quando todo o contingente possa estar nas ruas equipado com armas e coletes à prova de balas.

Marcelo Goulart Silva, 33 anos, levou vários tiros ao tentar capturar um grupo que havia assaltado uma relojoaria no Centro de Tubarão. Ele não usava colete à prova de balas nem arma de fogo e morreu na hora. Os bandidos foram presos duas horas depois pela Polícia Militar.

De acordo com o comandante da guarda, Adailton do Livramento, a situação de vulnerabilidade atinge todo o efetivo da Guarda Municipal, formada por 42 agentes.

O comandante diz que o recesso temporário não é apenas um protesto, mas também uma forma de buscar melhorias.

— Vamos elaborar projetos que viabilizem principalmente a aquisição de equipamentos de segurança para os guardas — resume Livramento.

Reivindicações incluem plano de carreira

O diretor do órgão informa que todo o levantamento sobre a criminalidade em Tubarão será enviado ao Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), que dará um parecer final sobre o repasse de verbas para a reestruturação pretendida.

Além de armas, coletes, veículos e aparelhos de comunicação, a Guarda Municipal tubaronense reivindica também um plano de carreira. O uso de pistolas calibre 380 já foi aprovado pelo Exército no ano passado, mas a aquisição e posterior distribuição aos agentes ainda depende de processos burocráticos.

Livramento lamenta que a saída temporária dos guardas municipais possa causar prejuízos à segurança na cidade, mas diz que a medida é necessária para proteger os agentes.

— A travessia de alunos em frente às escolas e o monitoramento do trânsito ficarão prejudicados, mas fazemos isso pela vida dos nossos agentes. Não dá para combater uma situação de risco, como um assalto, sem um mínimo de equipamentos ou estrutura — explica.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&section=Geral&newsID=a3209482.htm

Um comentário:

  1. Na verdade o guarda não tentou capturar os bandidos, ele morreu sem saber o que realmente os ocupantes do carro estavam fazendo.

    FREITAS/GMT

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